quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Nada além do sociólogo charmoso.

Eu tenho a sensação constante de que eu sufoco algumas pessoas. Eu ligo na hora errada, faço perguntas inoportunas, falo de assuntos que já se esgotaram e ainda por cima deixo de ir quando eles me convidam pra uma coisa legal. É que eu estava cansada, não dormi direito na noite passada, acordei cedo, fiz uma prova trabalhosa de manhã, andei do Largo de São Francisco a Praça XV e da Praça XV até a Lapa, tive uma reunião de trabalho chatíssima e sentei por ali pra bater papo ao entardecer. Vim dormindo no 409, dormi quando cheguei em casa e só acordei pra ver a Maya vendando os olhos do Raj porque realmente essa novela está sensacional. Pra falar a verdade eu só tenho vontade de falar sobre isso, queria comentar cada personagem, mas eu acho que vou acabar me tornando repetitiva. Enfim, como eu poderia sair hoje depois de tantas coisas e com a Maya me esperando? Será que o meu amigo vai me perdoar pela inconveniência e pela ausência?
A propósito, fiz o meu melhor na prova de hoje. Vou dormir tranquila. Farei apenas mais um comentário: Um dos professores que faz parte da banca da seleção de mestrado que eu estou participando estava lá aplicando a prova. Ele é francês e fala português muito bem, mas com aquele sotaque parecido com o do Vicente Cassel, que meu Deus! Ele é magro, usa um óculos charmosíssimo e estava de camisa pra dentro. Um homem pra ficar bem de camisa pra dentro tem que ser um espetáculo mesmo. Foi inspirador. Eu posso até não passar no mestrado, mas nunca vou me esquecer dele.

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