segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Espera premiada.

Filmes e beijos bons me alegram. Isso de ser triste é charme. Homens errados, reprovações e solidão passam. Definitivos são os mosquitos.
Aí eu choro um pouquinho ali, me lamento outro pouquinho aqui...
E nessa segunda feira a noite, quero ser a Marilyn Monroe*.

*O Jair, um funcionário do Museu onde eu trabalho, me contou, hoje a tarde, que quando a Marylin Monroe marcava uma entrevista as onze da manhã ela chagava as quatro da tarde. E como resposta aos produtores que ligavam desesperados ela mandava que seus assistentes dissessem: "Eu esperei muito por eles, agora eles que me esperem.".

2 comentários:

  1. Seguro que é a coisa mais linda que li nos últimos tempos. É a coisa mais linda que já vi escrita por ti. Texto esse bom que é gostoso de ler, de sentir e de comer com os olhos. Posso ficar assim para mim recitando essas quatro linhas e o asteriscozinho no final só pra mim ou entao ter vontade de dizer cada palavrinha dele. O ritmo próprio, o lamento cadenciado e essa chiquérrima e tímida ironia, machucada e ainda linda e tímida ironia, que sorri mais uma vez alto. Que continua rindo alto. Ah, lindos aqueles que escrevem com a vida e o seu tédio, lindos aqueles que se misturam, se relacionam com a palavra só pra enganá-la e depois saem livres, peso de anjo, a distribuìrem a alegria que entra sempre duas vezes na fila da tristeza, aquela alegria ferida, cara de palhaça sem maquiagem que se atreve sempre. E todo o lindo texto é assim, elegante, um suspirozinho qualquer, um acaso chique que se deu ao luxo. Mais uma vez, lindo, elegante e gostoso texto.
    Um beijo de quem quer rir muito alto.

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  2. Hoje acordei querendo ser a Nicole Kidman... aiai, quem dera...

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