quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Com a alma aberta.

Eu não paro de pensar na peça do Zé Celso. Foi uma das experiências mais marcantes que eu já tive. Só de lembrar me alegro. A proposta ali é realmente diferente. Só o fato de o espetáculo ser em dia de semana e de durar cinco horas já difere do tipo de teatro ao qual eu estou acostumada.
Isso de a arte ficar martelando na mente é muito gostoso. Já me aconteceu com algumas novelas, Roque Santeiro foi a principal delas. O segundo show do White Stripes no Brasil também me fez uma pessoa melhor, assim como o último show dos Los Hermanos no dia 09 de junho de 2007 na Fundição Progresso. O Big Brother que o Jean ganhou foi um outro motivo de emoção. "A festa da menina morta", filme do Matheus Nachtergale e tema do primeiro post dese blog, ficou dias e mais dias comigo. A Matilde, personagem do "Leite derramado" foi uma outra razão de encantamento. No filme "Se nada mais der certo", que está ainda em cartaz, tem um momento em que ao som de "Todos juntos" dos Saltimbancos, os protaginistas obtém êxito num assalto. É uma associação sensacional.
O bolinho de grão de bico frito (esqueci o nome correto) do restaurante árabe que tem dentro de uma galeria na Avenida Paulista, na altura do metrô Consolação, em São Paulo, também me expandiu os horizontes. A exposição "Tudo é Brasil" que eu vi no Paço Imperial em 2004, foi determinante para o meu desejo de estudar o Tropicalismo. "Domingo no parque" sempre me faz transgredir a realidade, assim como o gol que a gente não sabe se acontece em "Linha de passe".
Ser sensível tem os seus momentos vantajosos. Se eu fosse imune a tudo isso, talvez não sofresse tanto por amor, mas de nada valeria.

3 comentários:

  1. diferente das estrelas...

    tantas e tantas coisas....

    beijos de um ainda reconcavo.

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  2. Ser sensível é quase um dom. Já a montação(make + roupa + cabelo), se aprende ;)

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