quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Resignação.

Nada dói mais do que o amor. Não tem problema no trabalho que seja mais difícil. Me sinto aliviada quando me dou conta disso porque as minhas angustias dessa semana nada têm a ver com os homens. Não acredito na inteligência pura, nas demonstrações de erudição e perspicácia nos bares e esquina da vida. Preciso empregar o que há de sagaz em mim. Isso é o que diferencia os espertos do resto da humanidade e não sei de que lado eu estou.
Já cansei de ver pessoas que começaram a vida depois de mim me passarem a frente e conheço dúzias de incompetentes que são poderosíssimos. Isso não me incomoda. Preciso dar um jeito de fazer com que a minha voz faça diferença. Demora, eu sei, mas é por aí.
Por conta da peça que eu assisti no sábado ("Nu de mim mesmo" da Cia autônoma de teatro) tenho pensado sobre as coisas que eu mudaria no passado. As vezes acho que se eu tivesse conhecido ele agora, e não há 4 longos anos, nós poderíamos ter dado certo. Mas aí eu não estaria onde estou hoje. E eu gosto de onde estou hoje. Gosto do que sou hoje.
Aprender a silenciar e agradecer é o que falta pra mim.

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