sábado, 3 de outubro de 2009

O dia que o amor acabou.

Hoje eu vi o homem da minha vida beijando uma mulher na boca duas fileiras na minha frente no cinema. Ele sabia que eu estava ali. Não vi o filme. Fiquei do lado de fora batendo papo com uma amiga. Estou sofrendo por esse filho da puta há seis meses. Nos reencontramos há uma semana e desde então ele tem tentado ser demasiadamente agradável comigo. Tenho reagido com sorrisos e só. Não expus minha saudade nem a minha indignação. Dissimulei, causei ciúmes e sorri. Não funcionou.
Hoje quando eu o vi, tão carinhoso com a outra, foi muito difícil. Não é certo comigo.
Tanto investimento num cara que me considera tão pouco...
E eu querendo casar com ele, que idiotice! O balde de água fria foi tão forte que me deu sono. Ainda não chorei, estou até alegrezinha porque o resto da noite foi ótimo, mas é provável que as lágrimas não tardem a chegar.
Não quero mais ele. As verdades dele são muito pouco paupáveis. De que adianta tanto talento se ele não pode amar?
Desejo que ele seja gordo, sujo, brocha e complexado para sempre. Já eu vou continuar linda, macia, selvagem e querida. Pode ser que lá no fundo eu continue pensando nele e que nunca entenda qual a razão para não ter sido correspondida, mas na minha vida as entregas vão ter que ser reais. Chega.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Conte-me tudo.