quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Massagem.

Eram sete e vinte da manhã e a pedra já estava no caminho. "Pra que?", ela se perguntava em silêncio. Ônibus cheio, rua úmida, cheiro de creme barato em volta. Saltou em frente ao lugar, mas faltavam cinco minutos. Ficou olhando o mar. "Tão longe, tão perto...". Andou, tocou o interfone e subiu. Tirou seus sapatos vermelhos, concluiu que não há lugar como o nosso lar e pisou o chão fresquinho.
Ia começar. Tinha só cinquenta minutos pra entender aquele mundo inteiro. Era sozinha.
Quando saísse dali se devolveria a selva. Não queria mais os mesmos caminhos, shampoos e sapatos. Buscava outro lar.
Foi ganhar dinheiro.

Um comentário:

  1. ah, como é bom pisar o chão fresquinho!!!
    e como eu quero um lar pra chamar só de MEU!

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