Não sei juntar dinheiro. Não sei sair mais mais cedo de casa. Não sei almoçar em restaurantes a quilo normais. Gosto de comida gostosa.
Fui me cansando dessa vida de descrições. Plavras não me levam a lugar nenhum. Palavras não voltam.
O apagão me une ao mundo. Não quero mais falar no telefone.
Meu lençol não tem ninguém.
Me retirei da disputa quando escolhi a questão errada.
Ontem andando de ônibus eu pensei nele. Me dou conta do quanto é ridículo e clichê pensar nele, mas sempre parece que é a primeira vez.
Não sei ouvir música baixo.
Gosto da sensação de caos que movimenta o mundo. Sou sensacionalista.
As luzes da Madonna não se apagaram. Nunca vão se apagar.
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tirando a parte do apagão, eu sou exatamente assim!!! me pareceu que vc está frustrada, mas não deveria... deveria saborear esse omento sem saco de falar ao telefone, esses momentos solitários, pra ser feliz imaginando... eu pelo menos, sempre sou mais feliz imaginando... por isso que as vezes preciso ficar só...
ResponderExcluirte amo
Doido como o apagão nos promove questionamentos. Somos deparados talvez ao nosso lado mais humano, aquilo de vela acesa, gente conversando, sentar na porta de casa, interessantíssimo o processo que ocorre.
ResponderExcluirGosto desses seus momentos em que a poesia vai se desprendendo assim da prosa, são interessantes, me parece mais você, se é que alguém pode ser mais ou menos.
um bj.