terça-feira, 18 de outubro de 2011

A vida futil dos meus sonhos.

Vocês não imaginam como dói em mim não assistir "Mulheres de areia" todos os dias. Ruth e Raquel foram a minha primeiríssima referência de cabelo bonito e toda vez que eu assisto a novela, me sinto de férias. É tão ruim quanto perder "O Rei do gado", que por duas vezes tocou meu coração para questões políticas e amorosas tão intensas. De "Vamp" nem preciso comentar. Quem de nós não quis ser Natacha um dia?
"Por amor" eu assisti três vezes e olha, só me fez bem, Só que quanto mais o tempo passa, menos eu fico em casa a tarde e aí só resta a noveça das oito (mentira, tb dou uma espiadinha na das seis quando dá). Mas não reclamo, estou gostando muito de "Fina estampa", nem Cristiane Torloni falando "meu bem" tem me incomodado.
E esse ano foi só isso, novelas. Não tenho ido ao cinema. Não vi nenhum filme do Festival. Estudar me consome muito. Fico arrasada a cada comentário que leio sobre filmes que não saem da cabeça dos meus amigos cinéfilos, que enquanto eu passei o final de semana inteiro lendo sobre memórias subterrâneas e coletivas, assistiram dois ou três filmes.
Há quem diga que tem retorno. Minha experiência diz, no entanto, que nem sempre é assim. Talvez eu esteja perdendo isso tudo a toa. Sabe Deus.
O fato é que a minha vontade hoje é de nunca mais dar aula, nem escrever projetos chatos. Queria passar a vida escrevendo criticas de novela. Ah, como amo futilidades!
Se eu fosse princesa, acordaria na hora que quisesse, iria a piscina, faria mil massagens, almoçaria comidas deliciosas e assistiria novela das duas e meia da tarde até as dez e meia da noite com pausa apenas para um Capuccino da Kopenhagen. Depois disso eu dormiria gostoso e no dia seguinte seria tudo igual. Mudaria a rotina apenas em função de filmes interessantes (especialmente nos finais de semana porque o Vale a pena ver de novo é só de 2ª a 6ª) e do homem que eu amo.
Ai, como eu seria feliz!

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