terça-feira, 11 de outubro de 2011

A última semana foi muito atribulada.
Mamãe viajou para os States e eu decidi escrever um projeto de mestrado dois dias antes da data de entrega. Comecei a sentir uma dor de dente infernal (tenho que esperar mamãe dentista voltar da terra do mickey porque papai dentista trabalha em Itaguaí e se ir pra Seropédica já tem sido difícil, imagina pra lá), ficamos sem água aqui em casa por causa de uma obra no meu prédio, um cano estourou na cozinha e alagou o apartamento inteiro, vovó veio de Iguaba Grande nos ajudar, se estressou tanto que amanheceu passando mal, a levamos ao hospital, era um principio de infarto e ela ainda está lá. Está bem, não corre perigo, nem nada. Mas eu e minha irmã estamos tendo que ir pra lá ficar com ela e, enquanto isso, as provas que eu tenho pra corrigir e os livros que preciso ler estão parados. Tudo ficou mais emocionante ainda quando ontem, meu e-mail do IG, simplesmente ficou inacessível. Não consigo abri-lo de jeito nenhum e dependo dele pra quase tudo. Uma verdadeira merda, até tomei banho com sabonete de arruda.
Mas pra não dizerem que eu não falei das flores, meu namorado estava aqui durante essa sucessão de tragédias e nós aproveitamos bem as manhãs de sol em Niterói. Tenho gostado muito de Niterói. E meu coração chegou ao dia de ser tudo o que quer.
Mas foi interessante quando nós encontramos, no dia que eu fui a UFF entregar meus documentos para a seleção de mestrado, duas amigas antigas dele e da ex-mulher dele. Elas estão no pós-doutorado e eu indo entregar o projeto. Me senti um bebê. Ontem, ainda por cima, numa dessas coinscidências terríveis que Rolan Barthes já previu nos "Fragmentos do discurso amoroso", o perfil da ex apareceu na minha página do Facebook. Não resisti e olhei. E comecei a pensar que se ela visse as frases e fotos que eu posto, me acharia uma garotinha. Aí comentei isso com a minha irmã e ela disse que eu deveria trancar minhas informações do Face. Mas é contra a minha filosofia de vida bloquear informações de redes sociais. Acabei me dando conta de que sou nova mesmo, tenho 26 aninhos, sou professora de escola, tô no começo de tudo e sou muito feliz. Fui forte sempre que foi necessário e não sinto necessidade de fingir nada pra ninguém. Quero que a ex seja muito feliz, bem longe de mim e que eu e ele continuemos apaixonados e imunes aos defeitos e diferenças que temos.
E quero também que tudo isso se resolva porque tá foda.

2 comentários:

  1. Nossa, Cecília! Vai se benzer mesmo! E melhoras pra sua vó!!
    Bjs!

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  2. Sabe o quê? Foi da semana. Que nessa mesma semana tudo deu errado, a começar por uma unha mal feita que conseguiu piorar três vezes em uma bela meia hora. Isso porque faço a unha de dois em dois meses em olhe lá. Mas, felizmente, passou! :)

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