sábado, 5 de dezembro de 2009

Adeus, Lenin!

Já comprei o presente do meu amigo-oculto. Nem olhei o preço. Tirei uma pessoa de quem gosto muito. Quero delicadezas de presente, carteirinhas, agendinhas, caderninhos e amor. Lá fora hoje chove muito e eu tenho a Penélope nas unhas. Não dá pra fazer regime em dezembro. É festa de final de ano do trabalho, reuniãozinha das amigas da escola, almoço com a companheira de todos os dias, mãe, pai, veterinário da cachorrinha e reveilon inesquecível.
Escrevi uma lista com as "11 regras para se manter a geladeira arrumada" e prendi na porta da minha respectiva. Minha mãe quase morreu, disse que eu estou obcessíva. Tenho guardado minhas moedas por setores, mudo tudo de lugar na sala onde trabalho toda semana e sonho com um espelinho coquete pra levar na bolsa.
Quero um sapato aqui, uma bolsa de couro ali e uma tatuagem na nuca.
Li na Piauí que na Coréia do Norte todas as pessoas usam um broche com a foto do líder na roupa. Deve ser por gostar tanto de dinheiro que eu me sensibilizo profundamente com a falência do Socialismo.

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