domingo, 28 de agosto de 2011

Quem ama sofre.

Há dias eu venho pensando em escrever sobre os conteúdos autorreferentes (essa reforma ortográfica ainda vai me enlouquecer) das letras que Marcelo D2 escreve para as suas músicas.
Marcelo D2 nasceu em Madureira, foi criado na Penha e depois se tornou morador de Vila Isabel, fumou unzinho quando era adolescente, frequentou as pistas de skate do suburbio carioca, deu calote, virou sambista, pegou mulher, teve um filho, casou com uma lora, foi preso, fez as pazes com a mídia, "cantou assim porque fuma maconha", deixou o Planet Hemp em busca da batida perfeita, fez dueto com Bezerra da Silva, teve uma filhinha, traiu a esposa, se tornou o pesadelo do Pop, segundo ele mesmo e hoje em dia o único assunto que domina é a sua trajetória de vida. Considero Marcelo D2 um bom músico e uma pessoa interessante, mas meu Deus do Céu, PARE DE FALAR DAS SUAS CONQUISTAS, HOMEM. Toda vez que ouço suas músicas recentes lamento profundamente que tenha conhecido o Chorão do Charlie Brown Júnior porque foi ele que estragou tudo, ao meu ver. Se dê uma chance, Marcelão. Digo isso porque te acho talentoso. Tente não falar mais sobre os ensinamentos que você tem a dar a todos os burgueses, pelo amor de Deus.
Passado esse assunto quero dizer que isso de namorar quem mora em São Paulo faz o coração ficar acabado. As despedidas são terríveis. Na semana passada, pra eu ir embora da casa dele doeu que nem final de filme triste e hoje quando ele saltou do taxi no aeroporto, a saudade ainda nem tinha terminado e já teve que recomeçar.
A parte boa são as mensagens por SMS, a expectativa e os beijos eternos dos reencontros. Tenho certeza que nasci para o amor, por causa dele.

Um comentário:

Conte-me tudo.