quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Chegada.

Boa parte dos meus vinte e seis anos (por extenso) eu gastei sofrendo por amor. Foram as rejeições incontáveis e irreversíveis da adolescência, os homens mornos da juventude festiva e os cafajestes da vida adulta. Tantas frustrações me faziam questionar sobre qual o meu problema: Era o sobrepeso? A voz grave? O meu jeito indiscreto? A que atribuir o fracasso continuo nesse setor da minha vida?
Foi então que apareceu esse homem. Não foi amor a primeira vista. Desse eu escolhi gostar. As músicas, as palavras, a disponibilidade, a presença... tudo isso me fez desejar os beijos, as mãos e as noites dele.
Tenho escrevido menos porque falar sobre felicidade é quase piegas, chato e dá medo, mas preciso dizer: Estou vivendo o que mereço.
Tenho outras preocupações bastante relevantes e ainda sofro quando preciso acordar cedo, mas encontrei um homem de verdade, que gosta do meu corpo e me quer inteira, "começo, meio e fim e a minha cuca ruim".
Já disse aqui que Madame Lispector besoin les vacances, mas antes que ela se vá, usarei sua frase mais clichê: "Não tenho tempo pra nada, ser feliz me consome muito."

Um comentário:

  1. Que bom, querida. Nesse momento estou sem saber em quem acreditar. Se no Marcelo Jeneci, naquela música linda em que ele diz que "felicidade é só questão de ser" ou se no Tom Jobim que afirma que "é impossível ser feliz sozinho". Por ora, estou fazendo "o melhor que sou capaz" e estou vivendo em paz.

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